Pedalando e Plantando
“É uma questão de consciência ecológica”
“Integrando Lazer, Saúde e Eco-ativismo”
“de concreto, apenas as ações”
Que a devastação de nossas matas é um problema eminente isso já estamos fartos de saber. Que o governo, as indústrias e também as próprias pessoas não se importam ou não fazem nada para reverter essa situação, ou quando fazem é insuficiente, é uma questão já martelada.
Ecologicamente o ser humano não chega nem a ser erva daninhas, não, porque até as ervas daninhas tem o seu espaço de harmonia na natureza.
Viemos acompanhando nas últimas décadas a evolução quase agressiva da ciência e da tecnologia. Grandes avanços técnico-científicos transformaram o nosso modo de enxergar e ver o mundo. Já não podemos, ou melhor, não queremos viver sem a internet, sem o celular, sem o cartão de débito ou crédito, enfim, sem as parafernálias tecnológicas que tanto nos ajudam a agilizar nossa vida cotidiana. Porém, todo esse conforto tem um preço, e o preço é os nossos recursos naturais, e o abandono do meio ambiente, muitas vezes considerado como meio atrasado, primitivo e desprezado.
Quanto maior o contato e a imersão social dentro do universo digital, menor é o contato com o ambiente ecológico. Porém, como contraponto, nós temos hoje acesso a uma gama de informações que da forma tradicional (a mídia do século passado) seria difícil chegar a quem interessa. Para interessado há muito informação valiosa a respeito de eco-ativismo, consciência ecológica, sustentabilidade, e outras de mesmo cunho. É importante ressaltar, a informação chega para “O” interessado, o que é uma fragilidade, pois sabemos que a distancia das massas em relação a essas questões é que é grande X da questão.
Não haverá mudança no que consiste a tal da “crise ecológica” enquanto a sociedade não tratar o fato de uma maneira omnidirecional e não mais unilateral (algo a parte). A solução deve operar em todos os aspectos, sejam eles: Político, social e principalmente cultural. Ou seja, deve-se incluir a consciência ecológica dentre daqueles que fazem a sociedade, os seres humanos.
Pedalando e Plantando, é mais uma tentativa de desenvolver e por em prática esse ativismo ecológico, por meio de uma ação simples, mas que a longo prazo e em grande escala é capaz de produzir grandes e bons resultados. Acredito que nem todos precisam ou querem fazer grandes manifestações, nem ser eco-ativista com carteirinha assinada por um comitê. Creio que cada um pode ser eco-ativista em sua própria casa,
Percebemos que qualquer trabalho, nem que seja o pessoal, que não envolva lucro é fatalmente descartada. Por esse motivo qualquer incentivo em algo que dependa do voluntariado e da cooperação acaba fora de questão. O lucro já não mais apenas social, também é cultural. O que resulta a criação da figura ego-mecânica, girando vinte e quatro horas em benefício próprio, esquecendo que vive em um planeta e que o “ser humano” é somente uma das espécies e formas de vida deste planeta. O planeta é uma rede e cada coisa e ser tem o seu espaço e colabora para o equilíbrio de alguma forma. Há tempos o ser humano está encontra-se em desequilíbrio capaz contaminar e destruir tudo a seu redor.
Muitas das medidas para resolução quanto ao problema do desmatamento dependem de decisões governamentais. O desmatamento na Amazônia não vem diminuindo (pelo menos não de modo radical, que seria o ideal e necessário, há apenas flutuações nos gráficos de sempre), entra ano, sai ano, e os danos continuam aumentando a níveis lamentáveis. Contudo seria um erro dizer que não fazem para impedir danos maiores, iniciativos tais como a criação de reservas e “pequenas” repressões de madeireiras ilegais ajudam, porém é muito pouco. Tem “grileiros” (pretendentes a proprietários ilegais) aos montes agindo com total liberdade por aí. Acontece que o assunto não é o foco do interesse político, não convém à política do populismo, visto que a população em suas selas de tijolo baiano ou gesso pouco se importam com “mato” como eles próprios dizem.
E quais são as consequências do desmatamento desenfreado¿ Perda de espaço para uso sustentável, (Não sabe o que é o uso sustentável¿ Trata-se da administração de espaços naturais para a extração de recursos naturais, ou seja, se você corta árvores num espaço, você libera um tempo para que cresçam novamente, e assim iniciar um novo ciclo). Pois é saibam que muito “grileiros” por aí estão mais preocupados em tirar do que em doar a terra o que sempre foi dela, as árvores.
Também temos o problema da aniquilação da biodiversidade (O quê¿ Não sabe o que é biodiversidade¿ Você está com problemas, isso é básico de biologia, deixa de ficar de bobeira no facebook e vá pesquisar). Grande quantidade espécies de animais e plantas perde seu habitat a cada rosnar duma motosserra.
Ok¿ Mas isso não afeta a minha vida.
É verdade no seu domo de concreto você não sente nada certo¿ Não vê toda a vida extinguir a quilômetro de distância.